Mês: março 2018
Orientações para elaboração de redação – atividade 3
Profª Daniela Carvalho – Aula 09\03\2018
Proposta de Redação : Tarefa para 16\3
Tema: Cidadania
Redija uma dissertação sobre o tema: Nós, brasileiros, cidadãos.
O conjunto dos excertos deverá servir de subsídio para a elaboração de sua redação. Espero que você se posicione criticamente frente aos argumentos expostos nos excertos.
Não os copie. (Dê um título ao seu texto. A redação final deve ser feita com caneta azul ou preta.)
A partir da análise dessas ideias e dos seus conhecimentos prévios espera-se que seu texto demonstre um posicionamento crítico.
Importante: Nesta redação para fins de treinarmos argumentação é necessário que no 2º parágrafo você faça uma introdução de resgate histórico ( fato lidado ao Brasil ou ao mundo que tenha conexão com o tema : CIDADANIA).
TEXTO 1
“(…) [Cidadania] é uma palavra usada todos os dias e tem vários sentidos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente.
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.
Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública.
O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. (…)”
(Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1993.)
TEXTO 2
“(…) Grandes desigualdades, numa sociedade aberta, democrática e com meios de comunicação modernos, serão inevitavelmente fonte de violência e de criminalidade. A reação dos grandes centros urbanos brasileiros tem sido a pior possível: no lugar da reflexão e da ação pública, multiplicam-se as iniciativas privadas de defesa e segregação.
Os condomínios murados e fechados, as casas com guaritas que são verdadeiras casamatas, as polícias privadas, as portarias que exigem dos visitantes identificação como se fossem criminosos, o uso de canos blindados, são exemplos de uma perigosa atitude que se dissemina. Uma atitude que combina o conformismo conservador com um profundo descrédito pela iniciativa pública.
Não se confia mais no Estado nem mesmo para o desempenho de suas funções básicas e essenciais. Não é assim que se desenvolve a cidadania, não é assim que se cria um mínimo de solidariedade.”
(André Lara Resende. Folha de S. Paulo, 19/11/1996.)
TEXTO 3
“(…) O Brasil tem potencial para dar um salto qualitativo no seu desenvolvimento interno e na sua inserção internacional. Para isso, teremos de responder a dois imperativos: a consolidação da cidadania, base fundamental da soberania no mundo moderno e fonte de legitimidade e poder do Estado; e o aproveitamento da inexorabilidade da nossa inserção internacional para dela extrair o máximo de benefícios concretos — em geração de riqueza, empregos e desenvolvimento económico e social — o menor custo possível. (…)”
(Luiz Felipe Lampreia. Folha de S. Paulo, 20/10/1996.)
TEXTO 4
“(…) A sociedade civil sabe que não dá mais para esperar o governo que tenta, mas não consegue atender a demanda. Nesse vácuo nasceu o chamado “terceiro setor”. Um conceito que nasceu na Europa e nos Estados Unidos nos anos 80 e que chegou ao Brasil na década de 90, e hoje emprega perto de um milhão e meio de pessoas. São instituições, associações, organizações que partem da iniciativa privada para desempenhar um papel de caráter público. (…)”
(Reportagem de um programa televisivo produzido pela TV Cultura, levado ao ar em 1/10/1999.)
TEXTO 5
“(…) A longa tradição brasileira de intervenção estatal é em larga medida responsável pelo fortalecimento da crença de que o Estado deve atender a todas as demandas sociais. A promoção da cidadania ainda parece ser para muitos uma tarefa exclusiva dos governos, embora já se registrem iniciativas esporádicas do chamado Terceiro Setor que procuram romper hábitos paternalistas.(…)”
(Folha de S. Paulo, Editorial, 17/12/1996.)
TEXTO 6
Fonte: https://www.oversodoinverso.com.br/wp-content/uploads/2014/09/414.jpg
ENRIQUECIMENTO DO CONHECIMENTO PRÉVIO : LINKS PARA SUGESTÃO DE LEITURA
Queridos alunos e alunas,
Segue abaixo link das leituras complementares que citei durante a aula.
https://www.oversodoinverso.com.br/turma-da-monica-dando-aula-de-cidadania/
https://markeninja.com.br/o-que-e-um-infografico/
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/6-aplicativos-para-estudar-matematica/
http://odiarioimperial.blogspot.com.br/2015/09/presidente-do-brasil-o-historico.html
https://www.tudoemdia.com/2014/03/conheca-os-36-presidentes-que-ja-governaram-o-brasil/
Redação – atividade II
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Apropriação cultural no Brasil”.
Texto I
Olhos coloridos
Sandra de Sá
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
A verdade é que você,
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
(Disponível em: https://www.vagalume.com.br/sandra-de-sa/olhos-coloridos.html – Acesso em: 10 fev. 2018)
Texto II
Na apropriação [cultural], simbolicamente, uma cultura hegemônica porta a máscara de outra, tirando-lhe a primazia de representar a si mesma.
Nas palavras de Juliana Ribeiro: “O grande perigo da apropriação cultural se dá quando alguém de fora passa ‘a falar em nome de’, distorcer os valores de uma cultura ou determinar o que o outro (geralmente uma minoria) deve fazer ou como agir. O fato é que sempre está em jogo uma relação de poder quando se fala em apropriação cultural”.
Diferentemente da assimilação ou do contato horizontal e frutífero entre as duas culturas, a apropriação trata muito mais de usos que não representam aqueles que propagam originalmente a cultura. No caso brasileiro, com fronteiras borradas pela teoria da mestiçagem, essa questão torna¬-se ainda mais delicada, principalmente na defesa dos apropriados.
(Disponível em: http://www.usp.br/cje/babel/exibir.php?materia_id=138 – Acesso em: 10 fev. 2018)
Texto III