USOS DO PORQUÊ

“Por que” separado

O ‘por que’ separado sempre pode embutir a palavra ‘razão’ ou a palavra ‘motivo’.

Isso vale para perguntas diretas – “Por que você não foi?” vira “Por que razão você não foi?” e “Por que você não pagou a conta?” vira “Por que motivo você não pagou a conta?”.

E também para frases terminadas com ponto final – “Você sabe por que eu ajo assim” vira “Você sabe por qual razão eu ajo assim” ou “Você sabe por qual motivo eu ajo assim”.

Existe ainda um outro ‘por que’ separado:

‘Só eu sei as esquinas por que passei’.

Neste exemplo, o “por que” também é separado pois equivale a “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais”.

Outra forma poderia ser: “Só eu sei as esquinas pelas quais passei”.

“Porque” junto

O “porque” junto é uma conjunção que indica causa, motivo, justificativa ou explicação.

Um exemplo: “Eu não fui porque estava doente”.

Ou seja, “Porque estava doente” é a oração que indica a razão pela qual ele não foi.

Nesses casos, o “porque” é junto e sem acento.

Alguns professores recomendam tentar trocar o “porque” junto por “pois”. Se der certo, está correto o uso do “porque” junto.

“Por quê” separado com acento

O “por quê” separado e com acento é um “por que” localizado antes de uma pausa na fala ou na escrita.

Exemplos

Você não gosta de mim. Por quê?

Você não foi à festa, por quê?

É o mesmo que perguntar “Por qual razão?”, “Por qual motivo?”.

“Porquê” junto com acento

Nesse caso, o “porque” vira sinônimo da palavra “motivo”.

Exemplos:

 “Qual é o porquê de tanta tristeza?”.

É o mesmo que perguntar “Qual é o motivo de tanta tristeza?”.

Me diga o “porquê” da sua ausência.

PROPOSTA DE REDAÇÃO


Texto 1

O universo paralelo para onde os adolescentes se transportam quando estão conectados já não é mais livre da presença dos pais. Mensagens e postagens em redes sociais podem ser acompanhadas pelos responsáveis, graças a uma série de aplicativos que rastreiam o celular dos filhos. Há opções para todas as necessidades. Um deles, o “TeenSafe” (“Adolescente Seguro”), relata aos pais conteúdos das redes sociais, mensagens enviadas e até deletadas, em aplicativos como WhatsApp. Já o “MamaBear” (“Mamãe Urso”) conecta toda a família de uma só vez e fornece dados das redes sociais. Os pais podem ainda selecionar palavras consideradas “impróprias” para uso nas postagens dos filhos. E cada vez que elas forem usadas, os responsáveis ficam sabendo. Em ambos os casos, é preciso saber login e senha dos filhos para ter acesso aos “relatórios”. Há aplicativos gratuitos e já é possível baixá-los no Brasil. (Beatriz Salomão. Aplicativos permitem que a vida virtual dos filhos seja totalmente rastreada. http://odia.ig.com.br, 08.02.2015. Adaptado)

Texto 2

O objetivo dos aplicativos de monitoramento é deixar os pais do adolescente um pouco mais tranquilos quanto a suas atividades pelo celular. Pode parecer exagerado que os pais tenham que usar esses recursos para poder dar a educação adequada para seus filhos. Porém, neste momento em que a liberdade da comunicação digital impera, os aplicativos são ferramentas de extrema utilidade. Quando bem utilizados, podem ajudar os pais a entender algum tipo de comportamento inadequado dos filhos ou simplesmente detectar a necessidade de ter uma conversa com eles sobre um assunto mais delicado, como sexo, drogas e maus hábitos. É uma maneira de participar mais ativamente da educação dos filhos e estabelecer um certo limite aos jovens, que hoje têm uma liberdade excessiva. (Gutemberg Cardoso. Controle dos Pais: um programa para rastrear o celular de seu filho. www.polemicaparaiba.com.br. Adaptado)

Texto 3

O psicoterapeuta Alexandre Trzan afirma que, em muitos casos, ao se apoiar na tecnologia para acompanhar os filhos, os pais acabam violando a independência dos jovens em nome de uma pretensa proteção, o que não é benéfico para nenhum dos lados. “Quando um pai usa uma ferramenta dessas para controlar o filho, há uma intervenção em processos de decisão na vida dele que são naturais ao desenvolvimento”, explica. “Essa é uma situação que acaba sendo frustrante para os pais, porque é impossível controlar tudo, e angustiante para os filhos, que se sentem controlados.” A psicóloga Vera Risi afirma que não há dúvida de que a tecnologia trouxe novas dinâmicas para os núcleos familiares. Mas ressalta que o diálogo deve se sobrepor ao monitoramento digital: “Mais importante do que o uso desses recursos é a busca da compreensão. Quando isso não acontece, o filho procura burlar os pais”. (Thiago Jansen. Pais recorrem à tecnologia para monitorar seus filhos. http://oglobo.globo.com) Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva um artigo de opinião, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Os aplicativos de monitoramento do uso do celular melhoram ou atrapalham a relação entre pais e filhos?



Exercícios – Coesão e Coerência

1) Identifique a ordem em que os períodos devem aparecer, para que constituam um texto coeso e coerente. (Texto de Marcelo Marthe: Tatuagem com bobagem. Veja, 05 mar. 2008, p. 86.)

I – Elas não são mais feitas em locais precários, e sim em grandes estúdios onde há cuidado com a higiene.

II – As técnicas se refinaram: há mais cores disponíveis, os pigmentos são de melhor qualidade e ferramentas como o laser tornaram bem mais simples apagar uma tatuagem que já não se quer mais.

III – Vão longe, enfim, os tempos em que o conceito de tatuagem se resumia à velha âncora de marinheiro.

IV – Nos últimos dez ou quinze anos, fazer uma tatuagem deixou de ser símbolo de rebeldia de um estilo de vida marginal. Assinale a alternativa que contém a sequência correta, em que os períodos devem aparecer.

a) II, I, III, IV

b) IV, II, III, I

c) IV, I, II, III

d) III, I, IV, II

e) I, III, II, IV

2) Indique as relações semânticas estabelecidas pelos conectivos em destaque:

I. Como a chuva estava muito forte, não foi possível continuar o show.

II. Eu não consegui apresentar o trabalho porque estava muito nervosa!

III. Os manifestantes terão suas reivindicações atendidas, exceto se usarem de violência.

IV. Estava doente, mas foi trabalhar.

V. Os brasileiros são tão trabalhadores quanto os norteamericanos.

a) causa, causa, condição, oposição, comparação.

b) comparação, condição, finalidade, oposição, tempo.

c) causa, causa, conformidade, oposição, condição.

d) finalidade, comparação, tempo, condição, causa.

e) causa, causa, condição, condição, causa.

3) O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase:

a) Cada época tem os adolescentes que merece, pois estes são influenciados pelos valores socialmente dominantes.

b) Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, por conseguinte alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno.

c) Nos tempos modernos, sonhar faz muita falta ao adolescente, bem como alimentar a confiança em sua própria capacidade criativa.

d) A menos que se mudem alguns paradigmas culturais, as gerações seguintes serão tão conformistas quanto a atual.

e) Há quem fique desanimado com os jovens de hoje, porquanto parece faltar-lhes a capacidade de sonhar mais alto.

PROPOSTA DE REDAÇÃO SIMULADO I

TEXTO 1 A professora, armada com giz colorido, acrescenta frações no grande quadro-negro, emoldurado em madeira rústica, que cobre a parede frontal da classe. As crianças da quarta série, 9 e 10 anos, fazem suas contas nas carteiras com lápis e cartelas. A sala de aula é revestida de papéis: mensagens, horários, trabalhos dos alunos. Nenhum saiu de uma impressora. Nada, nem mesmo os livros didáticos, que as próprias crianças elaboram à mão, foi feito por computador. Não há nenhum detalhe nesta aula que possa estar fora de sintonia com as memórias escolares de um adulto que frequentou a escola no século passado. Mas estamos em Palo Alto. O coração do Vale do Silício. Epicentro da economia digital. Habitat daqueles que pensam, produzem e vendem a tecnologia que transforma a sociedade do século XXI. Escolas de todo o mundo se esforçam para introduzir computadores, tablets, quadros interativos e outros prodígios tecnológicos. Mas aqui, no Waldorf of Peninsula, uma escola particular onde são educados os filhos de administradores da Apple, Google e outros gigantes tecnológicos que rodeiam esta antiga fazenda na Baía de São Francisco, as telas só entram quando eles chegam ao secundário (o ensino médio). “Não acreditamos na caixa preta, na ideia de que você coloca algo em uma máquina e sai um resultado sem que se compreenda o que acontece lá dentro. Se você faz um círculo perfeito com um computador, deixa de ter o ser humano tentando alcançar essa perfeição. O que desencadeia o aprendizado é a emoção, e são os seres humanos que produzem essa emoção, não as máquinas. Criatividade é algo essencialmente humano. Se você coloca uma tela diante de uma criança pequena, você limita suas habilidades motoras, sua tendência a se expandir, sua capacidade de concentração. Não há muitas certezas em tudo isso. Teremos as respostas daqui a 15 anos, quando essas crianças forem adultas. Mas queremos correr o risco?”, pergunta Pierre Laurent, pai de três filhos, engenheiro de computação que trabalhou na Microsoft, na Intel e em várias startups, e agora preside o conselho da escola. (Pablo Guimón. “Os gurus digitais criam os filhos sem telas”. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/20/actualidad/1553105010_527764.html. 13/04/19. Adaptado)

TEXTO 2 As tecnologias digitais têm o potencial de trazer um novo olhar para o processo educacional, permitindo que crie situações inusitadas de aprendizagem com estímulo a curiosidade, ao questionamento e a criatividade. Fazer boas perguntas é provavelmente uma das ferramentas mais importantes que temos para o entendimento e a aprendizagem, diz Warren Berger, autor do livro “A more beautiful question: the power of inquiry to spark breakthrough ideas”. Concordo plenamente com ele. Na era digital, questionar é um ponto de partida crucial para criar oportunidades de aprendizagem significativa quando falamos em desenvolver o pensamento crítico e as habilidades para resolver problemas. Os smartphones já são como uma extensão da nossa existência e estão integrados ao universo profissional. Ensinar os alunos a tirar o melhor proveito de seus aplicativos é, este sim, o desafio da escola do futuro. (Luciana Allan. “Por que seu filho (não) deve levar o celular pra escola?”. Disponível em https://exame.abril.com.br/blog/crescer-emrede/tecnologia-educacional-e-ferramenta-ou-metodologia/ 15/04/19. Adaptado) TEXTO 3 Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula. O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Elizabeth Hoover, diretora de tecnologia para escolas públicas de Alexandria City, nos Estados Unidos, busca melhorar a educação em seu distrito por meio da tecnologia, mas diz que isso nunca substituirá o aprendizado diretamente com um professor. “A interação pessoal ainda é o componente mais importante em uma sala de aula”, diz ela, para quem a tecnologia deve ser empregada apenas quando aprimora uma lição de maneiras que seriam impossíveis de outra forma. (Nicholas Mancall-Bitel. Disponível em https://epocanegocios.globo.com/Vida/noticia/2019/04/como-educar-uma-geracao-digital-com-tantadificuldade-para-se-concentrar.html. 15/04/19. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um artigo de opinião, texto predominantemente dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: O celular deve ser usado como uma ferramenta escolar?

Tarefão Matemática

Regra de três – Escala de mapas

  1. Um mapa tem escala 1: 50 000. A distância entre duas cidades nesse mapa é de 35 cm. Qual é a distância real em km?

2. Um ônibus de 12 m de comprimento foi desenhado. No desenho, seu comprimento é de 40 cm. Qual é a escala do desenho

3. Num mapa, duas cidades distam 4 cm e a distância real entre elas é de 128 km.

a) Qual é a escala do desenho? 

b) Se duas outras cidades distam entre si 2,5 cm no mapa, qual é a distância real em quilômetros entre elas?

Regra de três – Porcentagem

4. Marcos emprestou R$ 1000,00 para Pedro por 4 meses, cobrando 7% ao mês. Calcule o valor dos juros que Pedro pagou para Marcos.

5. Matheus aproveitou uma liquidação para comprar um tênis com 15% de desconto. Se Matheus pagou R$ 255,00 pelo tênis, com o desconto, calcule o valor, em reais, do desconto recebido.

6. Ao fazer uma compra, obtive 12% de desconto, pagando R$ 48,00 a menos do que eu pagaria pelo produto. Calcule o valor do total do produto.

7. O valor da taxa de juros pelo atraso da prestação é de 8%. Se paguei   R$ 32,00 de juros, qual o valor da prestação?

8. Paulo recebeu a notícia de que o aluguel da casa onde mora vai passar de R$ 1200, 00 para R$1440,00. Calcule o valor percentual de aumento do aluguel.

9. Por aplicação de R$ 1600,00, a uma taxa de 8 % ao mês a juros simples, recebi R$ 1.152,00 de juros. Calcule quanto tempo o dinheiro permaneceu aplicado.

Regra de três e frações

10. Num pacote existiam 120 balas. Calcule três quintos destas balas

11. Quanto vale cinco oitavos de R$ 320,00?

12. Calcule quantos minutos equivalem a 2/5 de hora.

13. De um reservatório foram tirados 2/5 da água o que equivale a 1200 litros. Quantos litros d’água tinham no reservatório?

14. Se três sétimos de uma estrada correspondem a 120 km, qual o comprimento dessa estrada?

15. Três quartos mais dois quintos de uma peça de tecido medem 120 metros. Calcule o comprimento da peça de tecido.

16. Um carro três quintos de uma estrada para chegar a uma cidade. Parou para abastecer e depois percorreu mais um quarto do caminho num total de 180 km. Calcule a distância total até a cidade.

17. Dois terços de uma peça de tecido custaram R$120,00. Qual será o valor de três oitavos da mesma?

18. Se 2/7 de meu ordenado são R$ 420,00. Quanto vale 3/4 de meu ordenado?

Orientações para elaboração de redação – atividade 3

Profª Daniela Carvalho – Aula 09\03\2018

 

Proposta de Redação : Tarefa para 16\3

 

Tema: Cidadania

Redija uma dissertação sobre o tema: Nós, brasileiros, cidadãos.

O conjunto dos excertos deverá servir de subsídio para a elaboração de sua redação. Espero que você se posicione criticamente frente aos argumentos expostos nos excertos.

Não os copie. (Dê um título ao seu texto. A redação final deve ser feita com caneta azul ou preta.)

A partir da análise dessas ideias e dos seus conhecimentos prévios espera-se que seu texto demonstre um posicionamento crítico.

Importante: Nesta redação para fins de treinarmos argumentação é necessário que no 2º parágrafo você faça uma introdução de resgate histórico ( fato lidado ao Brasil ou ao mundo que tenha conexão com o tema : CIDADANIA).

 

TEXTO 1

“(…) [Cidadania] é uma palavra usada todos os dias e tem vários senti­dos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente.

Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser ne­gro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.

Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidada­nia: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir tele­fones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública.

O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. (…)”

(Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1993.)

 

TEXTO 2

“(…) Grandes desigualdades, numa sociedade aberta, democrática e com meios de comunicação modernos, serão inevitavelmente fonte de violência e de cri­minalidade. A reação dos grandes centros urbanos brasileiros tem sido a pior pos­sível: no lugar da reflexão e da ação pública, multiplicam-se as iniciativas privadas de defesa e segregação.

Os condomínios murados e fechados, as casas com guaritas que são verda­deiras casamatas, as polícias privadas, as portarias que exigem dos visitantes identi­ficação como se fossem criminosos, o uso de canos blindados, são exemplos de uma perigosa atitude que se dissemina. Uma atitude que combina o conformismo con­servador com um profundo descrédito pela iniciativa pública.

Não se confia mais no Estado nem mesmo para o desempenho de suas fun­ções básicas e essenciais. Não é assim que se desenvolve a cidadania, não é assim que se cria um mínimo de solidariedade.”

(André Lara Resende. Folha de S. Paulo, 19/11/1996.)

 

TEXTO 3

“(…) O Brasil tem potencial para dar um salto qualitativo no seu desen­volvimento interno e na sua inserção internacional. Para isso, teremos de respon­der a dois imperativos: a consolidação da cidadania, base fundamental da sobera­nia no mundo moderno e fonte de legitimidade e poder do Estado; e o aproveitamen­to da inexorabilidade da nossa inserção internacional para dela extrair o máximo de benefícios concretos em geração de riqueza, empregos e desenvolvimento eco­nómico e social o menor custo possível. (…)”

(Luiz Felipe Lampreia. Folha de S. Paulo, 20/10/1996.)

 

TEXTO 4

“(…) A sociedade civil sabe que não dá mais para esperar o governo que tenta, mas não consegue atender a demanda. Nesse vácuo nasceu o chamado “ter­ceiro setor”. Um conceito que nasceu na Europa e nos Estados Unidos nos anos 80 e que chegou ao Brasil na década de 90, e hoje emprega perto de um milhão e meio de pessoas. São instituições, associações, organizações que partem da inicia­tiva privada para desempenhar um papel de caráter público. (…)”

(Reportagem de um programa televisivo produzido pela TV Cultura, levado ao ar em 1/10/1999.)

 

TEXTO 5

“(…) A longa tradição brasileira de intervenção estatal é em larga medida responsável pelo fortalecimento da crença de que o Estado deve atender a todas as demandas sociais. A promoção da cidadania ainda parece ser para muitos uma ta­refa exclusiva dos governos, embora já se registrem iniciativas esporádicas do cha­mado Terceiro Setor que procuram romper hábitos paternalistas.(…)”

(Folha de S. Paulo, Editorial, 17/12/1996.)

 

TEXTO 6

 

Fonte: https://www.oversodoinverso.com.br/wp-content/uploads/2014/09/414.jpg

 

ENRIQUECIMENTO DO CONHECIMENTO PRÉVIO : LINKS PARA SUGESTÃO DE LEITURA

 

Queridos alunos e alunas,

Segue abaixo link das leituras complementares que citei durante a aula.

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/nos-entramos-em-qualquer-lugar-do-estado-diz-interventor-federal-no-rj-general-braga-netto.ghtml

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/02/25/mortes-e-tiroteios-aumentam-nos-primeiros-10-dias-de-intervencao-federal-no-rj.htm

https://www.oversodoinverso.com.br/turma-da-monica-dando-aula-de-cidadania/

https://www.google.com.br/search?q=INFOGRAFICO&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiy2ObK-9_ZAhWKjpAKHQ41BLEQ_AUICigB&biw=640&bih=375&dpr=1.25#imgrc=uYWrxxeecOB0PM:

https://www.google.com.br/search?q=MAPA+MENTAL&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwih483Q-9_ZAhXCk5AKHWTPBzEQ_AUICigB&biw=640&bih=375#imgrc=Yg-jMab2zcmrAM:

https://markeninja.com.br/o-que-e-um-infografico/

http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-content/uploads/2015/07/mapa-historia-guerra-fria.jpg

https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/6-aplicativos-para-estudar-matematica/

http://odiarioimperial.blogspot.com.br/2015/09/presidente-do-brasil-o-historico.html

https://www.tudoemdia.com/2014/03/conheca-os-36-presidentes-que-ja-governaram-o-brasil/

https://youtu.be/u-Uc6zuck7E

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_selvagem

Redação – atividade II

 

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Apropriação cultural no Brasil”.

 

Texto I

Olhos coloridos
Sandra de Sá

Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir

Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar

Você ri da minha roupa
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso

A verdade é que você,
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
(Disponível em: https://www.vagalume.com.br/sandra-de-sa/olhos-coloridos.html – Acesso em: 10 fev. 2018)

 

Texto II

Na apropriação [cultural], simbolicamente, uma cultura hegemônica porta a máscara de outra, tirando-lhe a primazia de representar a si mesma.
Nas palavras de Juliana Ribeiro: “O grande perigo da apropriação cultural se dá quando alguém de fora passa ‘a falar em nome de’, distorcer os valores de uma cultura ou determinar o que o outro (geralmente uma minoria) deve fazer ou como agir. O fato é que sempre está em jogo uma relação de poder quando se fala em apropriação cultural”.
Diferentemente da assimilação ou do contato horizontal e frutífero entre as duas culturas, a apropriação trata muito mais de usos que não representam aqueles que propagam originalmente a cultura. No caso brasileiro, com fronteiras borradas pela teoria da mestiçagem, essa questão torna¬-se ainda mais delicada, principalmente na defesa dos apropriados.
(Disponível em: http://www.usp.br/cje/babel/exibir.php?materia_id=138 – Acesso em: 10 fev. 2018)

Texto III

 

 

Orientações para elaboração da redação – atividade 1

ORIENTAÇÕES: A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o TEMA: A PROPAGANDA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E O INCENTIVO AO CONSUMISMO

Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Escreva no mínimo 15 linhas e no máximo 30 linhas. Dê título para a sua redação.

A redação deve ser feita com caneta azul ou preta. Na avaliação de sua redação, serão considerados:

  1. a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o assunto;
  2. b) coesão e coerência do texto; e c) domínio do português padrão.

 

TEXTO 1

consumismo

substantivo masculino

1. ato, efeito, fato ou prática de consumir (‘comprar em demasia’).

“a recessão refreou o c”.

2. consumo ilimitado de bens duráveis, esp. artigos supérfluos.

“a sociedade de consumo caracteriza-se por um c. delirante”

 

TEXTO 2

Nove em cada dez usuários de Internet recebem spams em seus e-mails corporativos, segundo estudo realizado pela empresa alemã Antispameurope, especializada em lixo eletrônico virtual. Cada trabalhador perde, em média, sete minutos por dia limpando a caixa de mensagens, e essa quebra na produtividade custa € 828 – pouco mais de R$ 2,3 mil – anuais às empresas.

Tomando-se como base os números apontados pela pesquisa, uma corporação de médio porte, com mil funcionários, perde, portanto, € 828 mil por ano – ou R$ 2,3 milhões – com esta prática que é considerada, apesar de simplória, uma verdadeira praga da modernidade.

O spam remete às mensagens não-solicitadas enviadas em massa, geralmente utilizadas para fins comerciais, e pode de fato prejudicar consideravelmente a produtividade no ambiente de trabalho.

Um relatório da Symantec, empresa de segurança virtual, mostra que o Brasil é o segundo maior emissor de spam do mundo, com geração de 10% de todo o fluxo de mensagens indesejadas na rede mundial de computadores. Os campeões são os norte-americanos, com 26%. […]

(Rodrigo Capelo. http://www.vocecommaistempo.com.br. Acesso em: 23/09/2012. Texto adaptado.)

TEXTO 3

consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e/ou serviços. Ele se deixa influenciar excessivamente pela mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas preocupações de ordem material, na qual os apelos do capitalismo calam fundo na mente humana. Não é à toa que o universo contemporâneo no qual habitamos é conhecido como “sociedade de consumo”. Depois da Revolução Industrial, que possibilitou o aumento da escala de produção e incrementou o volume de mercadorias em circulação, o mundo se modificou profundamente. Com a industrialização veio o desenvolvimento econômico nos moldes do liberalismo e o consumismo alienado, ou seja, é como se as mercadorias fossem entidades abstratas e autônomas, independentes dos esforços humanos. Porque agora o homem não consome mais, como outrora, os produtos que ele mesmo elabora. Ele se encontra apartado dos frutos de seu próprio trabalho.

https://www.infoescola.com/psicologia/consumismo/

 

TEXTO 4

 

Sem alfabetização não há como avançar

Fonte: Todos Pela Educação

Até quando vamos tolerar que mais da metade das crianças brasileiras não estejam alfabetizadas? Que país é esse que não coloca como prioridade erradicar o analfabetismo? Qualquer debate sobre a qualidade da Educação Básica pública que queremos para o Brasil passa por uma alfabetização de qualidade, fundamental para que as crianças leiam e escrevam com autonomia e, assim, avancem ano a ano, usufruindo plenamente das oportunidades de aprendizagem dentro e fora das unidades de ensino.

Nesse sentido, os resultados da última edição da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) 2016 são imprescindíveis para discutirmos, às portas de mais um ano eleitoral, a gravidade de termos 54,7% das crianças com nível insuficiente de proficiência em leitura ao fim do 3º ano do Ensino Fundamental, quando grande parte dos alunos já está com 9 anos. Isso significa que elas estão partindo para o 4º ano sem conseguir, por exemplo, identificar relações simples de causa e consequência em pequenos textos. São crianças que já apresentam, de saída, um comprometimento da vida escolar e, consequentemente, de uma vida plena, autônoma e cidadã.

As consequências destes resultados para o país também são graves. Socialmente falando, estamos aceitando um quadro de estagnação no nosso sistema público de ensino, o que atinge diretamente a base para o desenvolvimento do País. Por isso, a alfabetização deve ser um compromisso de Estado, e não de governos.

Um cálculo do Todos Pela Educação a partir dos resultados da ANA 2016 e na variação observada entre as duas edições da prova mostra que, no ritmo que estamos seguindo, levaríamos, por exemplo, 76 anos para termos 100% das crianças proficientes em leitura ao fim do 3º ano. Ou seja: com esses passos de formiga, precisaremos de três quartos de século para sermos um País justo em termos de oportunidades educacionais básicas.

Os resultados da ANA mostram a urgência de darmos centralidade política para a Educação. É inadmissível que metade das crianças brasileiras não esteja alfabetizada ao final do 3º ano do Ensino Fundamental. Enquanto a política pública não responder a esse cenário, continuaremos sendo, para usar o mesmo vocabulário indicado na escala do MEC, um país insuficiente.

IE vence etapa do Prêmio Aberje

Instituto Embraer

O Instituto Embraer venceu a etapa regional (São Paulo) do Prêmio Aberje na categoria Responsabilidade Histórica e Memória Empresarial. O case inscrito, ”Centro Histórico Embraer: voando além do horizonte”, seguirá para a final nacional, em outubro.

”A preservação e difusão da memória aeronáutica é mais do que uma frente de atuação institucional. Acreditamos que, ao preservar e divulgar essa importante história, inspiramos jovens a descobrirem e explorarem esse universo”, afirma Thaís Marçon, Coordenadora de Cultura e Patrimômio do Instituto Embraer.